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OUTROS
NOMES:
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Sabina-da-praia, zimbreira,
zimbreiro zimbro-das-areias
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GERAL:
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Arbusto ou pequena árvore não
indo além dos 8 m de altura;
tem tronco direito,
curto e ramificado
desde a base;
a copa densa, pode ser
cónica-fastigiada
ou redonda, no entanto
quando exposto a ventos intensos, como acontece
em certas zonas do litoral tem frequentemente um porte prostrado.
Resinosa
de folhas persistentes,
com
raminhos roliços
e
escamosos.
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FOLHAS:
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Folhas
de dois tipos, as juvenís, raras, de forma
acículare,
verdes com duas faixas que se tornam
cizento-azulado em ambas as páginas, a as adultas verde-escuro, escamiformes, imbricadas,
obtusas
ou agudas.
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FLORES:
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Planta
monóica
que
floresce durante o Inverno ou no final deste, entre Novembro e Fevereiro. As
flores masculinas
dispõem-se em cones nas
extremidades dos ramos, são ovóides, com 5 ou 6 pares de escamas. As
femininas são globosas e situam-se nos raminhos laterais, com 6 a 8 escamas,
cada uma destas com um óvulo, que originam um fruto.
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FRUTOS:
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Os
frutos da Sabina-da-praia é a gálbula, de forma globosa,
ou ovóide,
verde-amarelada de 8 a 14 mm quando jovens tornam-se castanho-avermelhada ou
amarelada quando
amadurecem durante o segundo ano.Cada fruto contém entre 3 a 9 sementes.
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GOMOS:
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CASCA:
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Ritidoma acastanhado, destacando-se em tiras pouco espessas.
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ECOLOGIA:
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Essência
xerófila, aceita pluviosidade
baixa (250
mm anuais), suporta
a meia sombra,
muito
frugal; satisfaz-se de qualquer
tipo de solo, embora seja frequente em solos rochosos-ou arenosos
litorais,
possui um sistema
de
enraizamento
profundo.
Aprecia
os Verões escaldantes, resiste
bem à seca e às geadas e frio;
desenvolve-se até 1200
m de altitude. Encontra-se naturalmente
em dunas litorais e faz parte de matos perenifólios e pode
encontrar-se em sub-bosques de pinheiro-bravo
e de pinheiro manso.
Arbusto
de
crescimento
lento, mas de grande
longevidade, podendo atingir 1000
anos.
Propaga-se
unicamente por
semente.
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DISTRIBUIÇÃO:
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É
originária
da região mediterrânica que
também ocorre na costa atlântica portuguesa.
Em
Portugal encontra-se na zona litoral,
sobretudo centre e sul: do Cabo Mondego estende-se para o interior pelas
bacias do Sado e do Guadiana, subindo pelos contrafortes da Serra do Caldeirão.
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UTILIZAÇÃO:
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Essência espontânea,
interessante,
que devido à sua cobertura
protege contra o vento
facilitando a fixação das areias litorais.
A
madeira dura, aromática, branca ou dum branco amarelado
pode ser utilizada em carpintaria e marcenaria,
além de ser um
excelente combustível.
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OBSERVAÇÕES:
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Muito resistente
ao vento. Protege os solos em geral e os dunares
em particular. Espécie utilizada como ornamental.
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Fazem
parte da mesma
Família: o
zimbro comum (Juniperus communis), o oxicedro
(Juniperus oxycedrus), o piorro (Juniperus navicularis),
o zimbro-das-ilhas, endémica dos Açores (Juniperus brevifolia),
o cedro-da-madeira, esta indígena da Madeira
(Juniperus cedrus). Outras espécies
naturalizadas, como o cipreste-do-buçaco
(Cupressus lusitanica)...
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