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  OUTROS NOMES:

    Azevinho espinhoso ;    Espinha- sempre- verde ;    Pica folhas ;   Pica ratos ;    Teio ; Vidreiro ;    Visqueiro ;   Zebro

 

GERAL:

 

Árvore ou arbusto de folha persistente, porte médio que pode atingir 15 metros ou mais. Possui uma copa colunar larga, em geral densa. Cresce nos matos, bosques, sebes e valados da Europa Ocidental, Central e Meridional. Os ramos verdes, inicialmente pubescentos, tornam-se depois glabros e brilhantes. As folhas, verde-escuras, são quase sempre espinhosas. O tronco é direito, os ramos horizontais, podendo os inferiores tocarem o solo, permitindo assim a sua propagação por mergulhia .

 

FOLHAS:

De consistência coriácea, variáveis, são ovadas a lanceoladas, indo até 10 cm de comprimento e 5 de largura, brilhantes e de cor verde-escura na página superior, são baças na inferior. As do tipo juvenil são onduladas e espinhoso-dentadas e as do tipo adulto são planas e inteiras.

A forma das folhas pode variar na mesma planta entre os ramos mais velhos e parte baixa com folhas espinhosas enquanto a parte superior e os ramos novos podem ter folhas desprovidas de espinhos.

 

FLORES:

Floração de Abril a Junho. As flores de 6 a 8 mm nascem em pequenos grupos nas axilas das folhas. O cálice é constituído por quatro peças soldadas e uma corola de cor branco-creme ou rosada com quatro lóbulos levemente soldados na base ou, então, quase livres. É uma e spécie dióica, pois tem flores femininas e masculinas distribuidas por pés diferentes, sendo por isso as femininas as que aparecem com as drupas globosas, de um vermelho vivo.

 

FRUTOS:

Frutifica de Outubro a Dezembro. O fruto cujo diâmetro oscila entre os 7 e 10 milímetros é vermelho brilhante, com três a cinco pequenos lóculos no interior. É uma drupa baciforme globosa e lisa. O fruto amadurece no Inverno e pela sua cor torna-se muito vistoso, em contraste com as folhas verdes-escuro.

Os frutos possuem uma substância, a ilicina, que os torna tóxicos.

 

GOMOS:

Verdes, pequenos e pontiagudos.

 

CASCA:

A casca do caule e dos ramos velhos é, em geral, de cor cinzenta, clara e lisa. Nos ramos novos a casca é verde.

 

ECOLOGIA:

É chamada uma "árvore de sombra", pois suporta o coberto de árvores maiores. Indiferente ao tipo de solo tem a constante de preferir estações com pluviosidade alta ou média, bem como altitudes não indo além dos 1300 m.

Encontra-se no norte da Península Ibérica em bosques de carvalhos, em companhia de faias, azinheiras e pinheiros, nas zonas menos degradadas

 Renova bem pelo cepo, podendo viver cerca de 300 anos

 

DISTRIBUIÇÃO:

Espontâneo em quase toda a Europa e Asia Menor. Em Portugal encontra-se no Norte nas serras de Larouco, Barroso, Padrela, Alvão, Marão, Montemuro, Lapa...,e também em Sintra e Monchique.

 

UTILIZAÇÃO:

Usa-se como planta ornamental, em sebes de jardins, já que suporta bem as podas frequentes.

Produz madeira branca, homogénea, pesada, de boa qualidade para ser trabalhada em marcenaria, e se tingida de negro, substitui o ébano.

 

OBSERVAÇÕES:

Existem muitas variedades ornamentais. É uma árvore muito procurada na quadra Natalícia, a tal ponto que corre actualmente o risco de extinção, sendo totalmente proibida a sua colheita no nosso País.

Resistente à poluição urbana

 

 

 

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circle09_green.gif Na ilha da Madeira e nos Açores a espécie de azevinho é o Ilex canariensis ou Ilex perado, pequenas árvores ou arbustos que diferem da llex aquifolium,  pelas folhas ovadas, com 15 a 20 cm de comprimento, inteiras ou pouco dentadas, mais coriáceas, e pelo tamanho das flores e dos frutos que são menores. Teme o frio. Esta espécie é também espontânea nas ilhas Canárias.

Foi a partir desta espécie e da Ilex aquifolium, que se criaram a maioria dos híbridos existentes no comércio.

 

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circle09_green.gif Esta Família, as AQUIFOLIACEAS , tem uma repartição essencialmente tropical. O azevinho é a única espécie europeia, relíquia da flora existente no nosso continente durante a Era Terciária. A planta adaptou-se às novas condições ecológicas, o que em parte explica as suas folhas perenes, coriáceas e picantes.

 

puces_triangle002.gif circle09_red.gif O corte do azevinho no meio natural está proibido por lei - Decreto-Lei n.° 423/89 de 4 de Dezembro. A multa avultava entre 100 e 1000€, podendo atingir 10.000€.

circle09_green.gif As autoridades locais começam a tomar  consciência da necessidade em proteger não s ó, monumentos, espaços e paisagens, animais, mas também plantas cujo interesse suscita regulamentos com o objectivo de preservar certas espécies arborícolas nomeadamente nos espaços públicos. Como é o caso da Câmara municipal de >> ( clique)

circle09_red_1.gif As folhas e os frutos são muitas vezes utilizados como ornamento pelo Natal.

 

 

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