Início Arborium Ficha Salsaparrilha

 

 

 

15_74_13_web.jpg

 

 

 

 

  NAVEGAÇÃO

 

 >>   Início   
 >>   Arborium   
 >>   Floresta   
 >>   Homens e árvores
 >>   Arborizar  
 >>   Glossário   

 

 

 

 

 

 

 

   OUTROS NOMES:

  Salsaparrilha, Alegra-campo, Recama, Salsaparrilha-bastarda, Salsaparrilha-indígena, Sarçaparrilha, Salsaparrilha-do-reino, Alegra-cão, Alegação, Legação

 

GERAL:

É uma trepadeira perene, com porte de subarbusto fequentemente emaranhado, com caules cilíndricos lenhosos, finos e sarmentosos que podem atingir os 15 m, rastejantes ou trepadores, angulosos e providos de acúleos. Rizomas, tuberiformes e alongados

 

FOLHAS:

As folhas, grandes, são persistentes, coriáceas, pecioladas, geralmente cordiformes, por vezes lanceoladas, sagitadas ou triangulares, oblongas ou ovado-lanceoladas (raramente reniformes), aculeadas, alternas, glabras e verde-escuras brilhantes, ocasionalmente manchadas de branco, com margens lisas ou adornadas de espinhos aduncos; o limbo tem um veio central com 5 a 7 nervuras pseudo-paralelas unindo-se no ápice; possui 2 estípulas transformadas em gavinhas na base do pecíolo, junto aos nós, não ramificadas, muito enroladas, podendo faltar em algumas formas.

 

FLORES:

Floresce de Agosto a Novembro. Racemo axilar ou terminal de umbelas sésseis e simples, agrupando 5 a 30 flores, pequenas, branco-esverdeadas. As masculinas com 6 estames livres proeminentes inseridos na base do perianto e anteras esbranquiçadas; as femininas com ovário trilocular e três estigmas sésseis.

 

FRUTOS:

Como espécie dióica, só os pés femininos têm frutos. A maturação destes, ocorre entre Fevereiro e Abril. Tem o aspecto de uma cacho de bagas globosas ou subglobosa, vermelhas antes da maturação, quase negra com 8 a 10 mm, depois; contendo 1 a 3 sementes lisas ou ligeiramente rugosas, brilhantes, avermelhadas.

Os frutos não são comestíveis.

 

GOMOS:

 

CASCA:

O ritidoma de cor verde é estriado, glabro, geralmente dotado de espinhos rectos ou curvos.

 

ECOLOGIA:

Prospera em quase todo o tipo de solos; tanto aceita locais sombrios como soalheiros e quentes, requerendo no entanto alguma humidade. Tolera temperaturas até -10C.

Encontra-se no sul da Península Ibérica em sebes, muros, margens de campos, azinhais, sobreirais, carvalhais, bosques ripícolas, pinhais, matagais e diversos tipos de coberto vegetal degradado.

Regenera bem pela raíz, por divisão do rizoma, ou por sementeira, podendo viver para além de 20 anos.

 

DISTRIBUIÇÃO:

Espontânea em climas mediterrânicos, quentes com alguma húmidos, é comum no sul da Europa, oeste da Ásia até à Índia, norte e zonas tropicais da África e Macaronésia (excepto Cabo Verde).

Em Portugal é comum no Sul, mas está ausente do interior norte e centro.

 

UTILIZAÇÃO:

Pode ser utilizada como planta ornamental. O belo efeito das suas flores brancas odorosas e depois das bagas sucessivamente vemelhas e negras, levam esta liana volúvel a tapar e a decorar um muro sem graça.

A parte utlizada da salsaparrilha é o rizoma, também aromático, pelas suas propriedades depurativas e diuréticas.

 

OBSERVAÇÕES:

 

A salsaparrilha apresenta um grau respeitável de toxicidade, as bagas sobretudo que não devem ser. ingeridas.

Como trepadeira, necessita geralmente de um tutor ou suporte, onde se possa fixar e prosperar. O que é possível observar no meio natural, onde trepa facilmente pelos plantas e arbustos vizinhos, formando com estas um emaranhamento denso.

 

 

Flores masculinas.JPG Frutos verdes.JPG
Frutos maduros.JPG Aspecto parcial.JPG

 

 

O género Smilax e mais dois outros géneros foram recentemente alojados numa família à parte: Smilacaceae, com 370 espécies de trepadeiras rizomatosas, 3 das quais da Europa mediterrânica. Anteriormente, pertenciam à família Liliaceae.

 

A salsaparrilha da Madeira

Smilax pendulina

Esta salsaparrilha endémica da ilha da Madeira, tém folhas verde-claras, baças ou pouco brilhantes, de consistência sub-rígida sem espinhos. Os frutos, bagas redondas, são avermalhados quando maduros. Encontra-se sobretudo na laurisilva.

... e a salsaparrilha dos Açores

Smilax azorica

Raro endemismo do Arquipélago dos Açores, onde pode ser vista também na laurissilva.

Pode aceder às fotos desta espécie copiando a seguinte morada web:

http://gardenbreizh.org/photos/karlostachys/photo-413412.html

 

 

 

 

 

 

bar10_purple.gif

 

 

 

 

 

 

     

 

 

 

Topo

 


m