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OUTROS
NOMES:
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Pinheiro
casquinha, Pinheiro-de-Riga,
Pinheiro vermelho do báltico
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GERAL:
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Resinosa de porte
mediano, de 20 a 40 m de altura,
por vezes mais. Copa piramidal nas árvores jovens,depois achatada, larga com
ramificação pouco densa. Possui fuste alto, direito e cilíndrico
nas mais velhas, grosso, coberto por casca delgada castanho-acinzentada e
profundamente fendida, enquanto que na parte superior do mesmo apresenta o
ritidoma alaranjado; a cor dominante do conjunto é glauca.
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FOLHAS:
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Folhas persistentes, pequenas, agrupadas aos pares com 4 a 7 cm de comprimento e 1,5-2 mm de largura, aciculares
têm o vértice agudo curto, contorcidas, rígidas, de cor
glauca, vivem entre 2 a 3 anos.
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FLORES:
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Floração monóica. Flores masculinas dispostas
em inflorescências amarelas, por vezes
avermelhadas, com forma de espiga, agrupam-se no extremo do rebento do ano; flores femininas vermelhas, dispostas
em inflorescências, pedunculadas, em grupos de 1 a 3 na extremidade do gomo
anual. Floresce abundantemente de Maio a Junho.
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FRUTOS:
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Estróbilos (pinhas)
solitários ou em grupos de 2-3; primeiro erguidos e vermelhos,
pendentes depois de fecundados, quase sésseis; simétricos, de forma ovóides-cónicos,
castanhos-claro e baços quando maduros com 3-8 cm x2 a 4cm. As escamas oblongas possuem escudos
pouco salientes. A pinha só amadurece no 2º ano, libertando numerosas sementes
negras de 3-5 mm prolongadas numa asa, vulgarmente designada por penisco, de 15 a 20 mm
de comprimento.
Frutifica a partir
dos 30 anos.
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GOMOS:
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Gomos ovóides,
castanho-claros com escamas lanceoladas e orladas de pêlos esbranquiçados, não
resinosos.
Os raminhos são
glabros, delgados, castanho-acinzentados ou verde-claros quando jovens.
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CASCA:
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Ritidoma
castanho-acinzentado nas árvores jovens, castanho-escuro, espesso e
profundamente fendido longitudinalmente sobretudo na base do indíviduos velhos,
enquanto que a parte cimeira do tronco torna-se ocre-alaranjado esfoliando-se
em finas placas irregulares.
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ECOLOGIA:
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Espécie de plena luz,
muito rústica que possui um sistema de enraízamento profundo, calcífuga prefere os solos siliciosos, soltos, arenosos, de
preferência frescos e aceita uma alta acidez. Pioneira das terras desnudadas e
das charnecas siliciosas. Resiste
bem ao gelo e tolera os Verões secos, quentes e prolongados. Desenvolve-se entre
500 e
2000 m.
Árvore com crescimento rápido, cerca de
8m durante os 10 primeiros anos, depois mais lento; tem longevidade superior
a 200
anos .
Propaga-se unicamente
por semente.
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DISTRIBUIÇÃO:
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Vasta
área de distribuição que
vai do norte da Península
Ibérica, Escócia,Europa
à Ásia Menor e depois até à Mongólia. A sua expansão fez-se na
Europa Central.
Em Portugal considera-se autóctone na zona elevada da Serra do
Gerês e é cultivado florestalmente nas serras do Norte (Estrela, Lousã...).
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UTILIZAÇÃO:
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Espécie
florestal, cuja madeira é
considerada como a melhor de todos os pinheiros.
Elástica e duradoura,
é utilizada em carpintaria,
mobiliário,
construção civil e naval.
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OBSERVAÇÕES:
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Existem
diferentes raças ainda por estudar. Embora resista
mal à concorrência é uma espécie florestal muito
importante, nomeadamente em terrenos pobres que
valoriza.
Resistente à poluição
urbana.
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Fazem
parte da mesma
espécie: o pinheiro de
alepo, o pinheiro manso, o pinheiro bravo,
o pinheiro cembro...
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A família do pinheiro (Pinus) abrange 90 espécies no
hemisfério Norte, ocorrendo quase todas no México
Uma tão vasta área
supõe condições ecológicas múltiplas, às quais o pinheiro silvestre
respondeu criando cerca de 140 variedades geográficas. Estas diferenciam-se
entre elas através características particulares como a altura, a forma e cor
das agulhas, ou ainda pela forma e tamanho das pinhas. O pinheiro silvestre
de montanha possui um tronco mais esguio e direito que as raças de planície.
Actualmente, depois de hesitações de classificação só são reconhecidas
algumas variedades como a variedade da Península Ibérica: var. nevadensis
J. Christ = var. iberica Svoboda
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