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Início Arborium Ficha Gilbardeira

 

 

 

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  NAVEGAÇÃO

 

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   OUTROS NOMES:

Gilbardeira, GilbarbeiraAzevinho-menor, RuscoPica-ratoErva-dos-vasculhos

Sazevinho-menor  

 

GERAL:

 

Subarbusto (ex fam.Liliaceae) perene, de porte compacto, muito ramificado e amaranhado na parte superior, possui uma forma arredondada; com rizoma rastejante, branco-acinzentado, de onde brotam numerosos caules erectos, rígidos e verdes, podendo atingir 1 m de altura. As folhas estão reduzidas a escamas pouco visíveis e substituidas por cladódios verde-escuros, ovados, terminados em espinho.

 

FOLHAS:

As folhas encontram-se reduzidas a escamas lanceoladas de poucos mm, membranáceas, de cuja axila emergem cladódios, verde-escuros, alternos, sésseis, ovais ou lanceolados, coriáceos, espinescentes; são na realidade expansões achatadas do caule em forma de folha e onde no reverso despontam as flores e se formam os frutos.

 

FLORES:

Floresce durante o Inverno e início da Primavera. As flores unissexuais solitárias, muito pequenas, são esverdeadas tingidas de violeta. situadas a meio da parte inferior do cladódio, com tépalas externas ablongas, obtusas, sendo as internas estreitamente oblongas. As Flores masculinas têm os 3 filetes soldados e 3 estames amarelos, as femininas com um pistilo muito curto e estigma esférico

 

FRUTOS:

O fruto é uma baga globosa, com 10 a 15 mm, verde, tornando-se vermelho vivo brilhante quando madura, com uma a quatro sementes volumosas, amarelas, que atinge a maturação entre Agosto e Março.

 

GOMOS:

 

 

CASCA:

O caule rígido e glabro, possui un ritidoma verde- -escuro com estrias longitudinais.

 

ECOLOGIA:

Aceita praticamente todo o tipo de solos, mas prefere os locais frescos e sombrios, contudo não aguenta os frios e geadas das altitudes mais elevadas, ocorre até 1400m. É frequente nos bosques de sobreiro, de azinheira e de carvalho-alvarinho, em sebes, matos e areias litorais.Tolera razoavelmente a seca.

Propaga-se por semente e por reprodução assexuada aquando da separação do rizoma. Vive para além dos 20 anos.

 

DISTRIBUIÇÃO:

Comum na parte altântica da Europa, região mediterrânica e Norte de África, onde prospera à sombra protectora das árvores.

Em Portugal, distribui-se por quase todo o país, continente e arquipélago dos Açores.

 

UTILIZAÇÃO:

Planta, que devido ao contraste verde escuro do conjunto com as bagas vermelhas, possui un belo efeito ornamental. Muito utilizada nos arranjos da época natalícia, a sua colheita excessiva na natureza, levou as autoridades europeias a integrá-la na lista de espécies de interesse comunitário com estatuto de protecção na Directiva-Habitat-Fauna-Flora,1992.

Esta planta possui grande interesse para a medicina. O rizoma é usada como diurético; quanto às  ruscogeninas, substância extraida da gilbardeira, são utilizadas pela indústria farmacêutica com propriedades anti-hemorroidais e anti-varicosas.

 

OBSERVAÇÕES:

 

As bagas da gilbardeira não devem ser consumidas, pois podem provocar vómitos, diarreias e convulsões.

Gilbardeira, flor, caule com estrias e folhas.JPG Gilbardeira, Flor masculina.JPG
Gilbardeira, flor feminina.JPG Gilbardeira, fruto  verde.JPG
Gilbardeira, fruto maduro.JPG Gilbardeira, aspecto geral.JPG

 

 

 

 

 OUTRAS  ESPÉCIES DE GILBARDEIRA

 Além da gilbardeira (Ruscus aculeatus), comum entre nós, existem mais cinco espécies e ainda um maior número de subespécies::

Ruscus colchicus

    Comum no Cáucaso

 

Ruscus hypoglossum

    Europa Central e Sudeste, Turquia

 

Ruscus hypophyllum

    África do Norte, P. Ibérica, Madeira

 

Ruscus microglossus

    Europa do Sul

 

Ruscus streptophyllus    

    Endemismo Madeirense

Pode visualizar estas espécies no seguinte sítio:

 http://gardenbreizh.org/photos/karlostachys/album-16968.html

Quanto à Semele androgyna, separada da família Ruscus (ex Ruscus androgynus), devido a uma diferença na constituição da flor, é um endemismo nos arquipélagos da Madeira, dos Açores e das Canárias.. Vejam como é, indo à seguinte morada web:  www.plantes-ornementales.com/s-androgyna.html

 

 

 

circle09_green.gif    Por ser uma planta muito resistente, dela se faziam vassouras, os vasculhos, que eram utilizadas para limpar chaminés.

Na Roma Antiga os rebentos jovens da gilbardeira eram  preparados tal como os espargos..

 

 

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