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OUTROS
NOMES:
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Folhado, Folhado-comum, Viburno, Milfolhado, Laurestim,
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GERAL:
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Arbusto perenifólio,
raramente com mais de 6 metros de altura, com copa densa e arredondada; folhas
verde-escuro-brilhantes; raminhos angulosos, quadrugulados quando jovens,
verdes e depois cinzento-acastanhados.
Muito decorativo aquando da floração.
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FOLHAS:
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Perenes, podem
persistir de 2 a 3 anos; coriáceas, simples com bordas inteiras, curtamente pecioladas, de forma ovado-oblongas ou lanceolado-elípticas, distribuídas em pares opostos-cruzados,
com 4 a 10
cm de largura e 2 a 10 cm de comprimento; verde escuro-brilhantes na página superior e verde claro,
fracamente pubescentes
em redor das nervuras da página inferior.
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FLORES:
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Flores hermafroditas,
apresentam cinco estames alternados com 5 pétalas brancas laivadas de rosado, reunidas em cimeiras corimbiformes de 5 a 10 cm de diâmetro.
Floração abundante de Janeiro a Junho, aparecem primeiro os botões rosados, depois as pequenas
flores branco-nacaradas.
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FRUTOS:
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Pequena drupa
carnuda, ovóide,
de cor azul-metálico brilhante primeiro, depois negro com 5 a 7 mm de
comprimento, coroado pelo cálice.
Frutifica no final do Verão
e durant o Outono. Os frutos permanecem na planta durante algum tempo; não são comestíveis.
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GOMOS:
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CASCA:
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Ritidoma
castanho-acinzentado, praticamente liso, acaba por despegar-se em tiras com o
envelhecimento. Possui numerosas lenticelas salientes
castanho-avermelhadas.
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ECOLOGIA:
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Espontâneo em
climas mediterrânicos, tanto aceita os solos ácidos como básicos, com preferência
por solos ligeiros, frescos e ricos em húmus. Suporta um certo ensombramento em
galerias ribeirinhas e matas frescas e sombrias.
Possui um crescimento rápido em jovem, abrandando com a
idade. Atinge a maturidade por volta dos 10 anos e vive para além dos 40 anos.
Encontra-se normalmente em altitudes baixas, mas como tolera temperaturas negativas
(até -15°C), pode ocorrer até 1200
m.
Propaga-se por semente, por estaca, renova bem pelo cepo,
ou por mergulhia.
É bastante tolerante à poda, regenerando rapidamente, mesmo dos ramos
velhos.
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DISTRIBUIÇÃO:
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Endémico na Região
Mediterrânea ocidental: Sul da Europa, Norte de África e Ilhas atlânticas.
Em Portugal ocorre nas
regiões sul, centro, vale do Douro e arquipélagos.
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UTILIZAÇÃO:
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Por ser um
arbusto sempreverde que floresce em pleno Inverno, pouco exigente em cuidados e de
poda fácil, é cultivado na Europa ocidental como planta ornamental, entrando na
composição de numerosas sebes floridas. Também pode ser plantado isolado ou até
mesmo em floreiras.
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OBSERVAÇÕES:
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Devido à cor das
folhas, o folhado, pode ser confundido com o loureiro, com o qual não partilha
o carecterístico cheiro.
Em tempos idos os seus frutos
eram usados como purgante. Quanto às folhas, muito amargas, em infusão eram
usadas como febrífugo (combate a febre).
Resistente à poluição
urbana.
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As outras espécies de Folhado em
Portugal
Para além do Viburnum tinus,
existem duas outras espécies em Portugal: Viburnum opulus e Viburnum
lantanan – Estas duas espécies têm uma enorme área de distribuição, que vai da Ásia
à Europa e Norte de África. No entanto são muito raras entre nós. De facto, o
nosso território situam-se no limite da sua área de distribuição natural. A quarta espécie
ou subespécie, também presente em Portugal, é O V. treleasei (= V.
tinus subsp. subcordatum) que é um endemismo açoreano (ver a info complementar que segue abaixo).
O arquipélago das Canárias, possui igualmente um folhado endémico, o Viburnum
tinus subsp. rigidum (sin. V.rigidum).
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FOLHADO DOS AÇORES
EM PERIGO !
Endémico nos Açores o folhado (Viburnum
tinus spp. subcordatum ) ou Viburnum treleasei Gandoger é um arbusto ou pequena árvore até 3-5 m de altura, com folhas
glabras, ovais e quase obtusas. As suas flores são branco-rosadas ou cor-de-rosa, formando
grandes inflorescências densas.. Possui numerosos frutos, muito escuros e com um
brilho metálico..
Encontra-se, preferencialmente, na zona de vegetação de Louro e Cedro-do-mato localizados geralmente entre os 400 e os 900m. Existe em todas as ilhas
dos Açores, excepto Graciosa.
Actualmente esta subespécie
está em grande perigo de extinção, pois apenas alguns sujeitos foram encontrados no meio
natural.
Para visualizar fotos desta espécie ou outras endémicas dos Açores >>> clique
www.azoresbioportal.angra.uac.pt/
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Os géneros
Sambucus e Viburnum eram anteriormente classificados na família
CAPRIFOLIACEAE, mas após estudos genéticos - Segundo a
classificação APG III (2009) - ficaram incluidos na familia
ADOXACEAE
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