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OUTROS
NOMES:
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Louro,
loiro.
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GERAL:
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Árvore ou arbusto de folha
perene, de 5 a 10 m de
altura, podendo atingir 20 m,
com uma copa
ovada
, densa
e irregual. Tronco erecto com
o
ritidoma
normalmente liso. Ramos
erectos. Raminhos delgados e
glabros.
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FOLHAS:
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Folhas
odoríferas
com curto
pecíolo
,
oblongas
,
agudas ou
acuminadas
,
de
3-9 cm
de comprimento e 4 cm de
largura, têm
as
margens ligeiramente
onduladas,
coriáceas,
glabras
e
luzídias
nas duas faces,
verde-escuras na página
superior e
verde-pálido na
inferior. Aroma
característico da
planta devido à presença
de
glândulas
aromáticas.
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FLORES:
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Espécie
dióica.
As
flores masculinas são
amareladas e as femininas
brancas, ambas dispostas por
grupos de 4-6,
em
umbelas
curtamente
pedenculares
nas axilas
das
folhas.
Abundante floração entre
Fevereiro e
Maio.
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FRUTOS:
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As Bagas,
drupas
ovóides
(8-12 mm), verdes brilhante de
início ficam negras uma vez
maduras, no
princípio do
Outono (Outubro-Novembro). Persistem durante o
Inverno, não são
comestíveis.
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GOMOS:
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CASCA:
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Ritidoma
normalmente liso, cinzento ou
enegrecido, tornando-se
verrugoso com a
idade.
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ECOLOGIA:
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É
chamada
uma "árvore de plena
luz".Característica
do clima mediterrâneo, existe
em toda esta área, até à Asia
Menor.
Teme o frio e não vai além dos
800 m de altitude. Embora
pouco exigente quanto ao tipo
de solo prefere-os leves e
frescos, mas é comum em solos
secos e mesmo
pedregosos.
Propaga-se por semente e
rebenta bem pela touça e
raízes
Vive cerca de 80 a 100
anos.
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DISTRIBUIÇÃO:
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Originária da
região
mediterrânica. Presente em
todo o território nacional,
excepto nas zonas
montanhosas.
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UTILIZAÇÃO:
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Planta
muito ornamental e
aromática.
As suas flores também são
perfumadas.
As folhas são utilizadas como
condimento.
Madeira branco-rosa, dura,
pesada, com um
agradável
cheiro. mas de pouca
longevidade é no entanto
utilizada em
marchetaria.
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OBSERVAÇÕES:
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Reconhece-se facilmente pelo
cheiro característico quando
se maceram as
folhas.
O seu aroma levou o homem a
espalhar o loureiro em toda a
Bacia Mediterrânica, não se
sabendo hoje ao certo, qual a
sua zona de
origem.
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Fazem
parte da mesma
família:
o vinhático,
o til, o abacateiro...
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Na
antiguidade
grega e romana
faziam-se
coroas de
loureiro com
as quais se
galardoavam
os heróis, poetas e
campiões.
Apolo e Dafne,
a lenda do
loureiro
Apolo
era o mais belo dos deuses do Olimpo, senhor da Arte, da Música e da Medicina.
Ciente da própria beleza e confiante na sua destreza em manejar o arco de
prata, matou a terrível serpente Píton, que da sua caverna no Monte Parnaso,
assustava todos os habitantes daquela terra.
>>
(clique)
para ler o resto da lenda.
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