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OUTROS
NOMES:
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Azinho,
Sardão,
Sardoeira
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GERAL:
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Árvore
monóica
de porte
modesto, 8 a 15 m, atingindo
por vezes 20 m de altura com
copa ampla, ovóide ou
arredondada. O tronco curto e
tortuoso, tem uma casca
acinzentada ou parda. As
folhas são persistentes. Ramos
oblíquos, sinuosos com
ramificação
densa.
A
madeira é muito dura e
compacta.
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FOLHAS:
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Rígidas e
coriáceas,
persistindo
na
árvore 2
a 3 anos, simples, alternas,
têm cerca de 5 cm de
comprimento e
pecíolo
de 3-10
mm; de
cor
verde-escuro brilhante na
página superior e
com
indumento
esbranquiçado
na inferior. Têm uma forma
variável segundo a idade e o
raminho, ovadas
e
oblongo-lanceoladas
, de
margem inteira
ou
dentado-espinhosa
.
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FLORES:
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Floração
de Março a Abril. As flores
masculinas amarelas,
formam
amentilhos
de 5 a
13 cm, aparecem em grandes
quantidade nos extremos dos
ramos; as flores femininas de
menor quantidade,
verde-acinzentadas e peludas,
dão no Verão lugar a pequenas
bolotas
.
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FRUTOS:
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O
fruto da
azinheira é a glande de forma
oblongo-cilíndrica,
pontiaguda, glabra, de 2-3 cm
de comprimento é formado
por
aquénio
e
cúpula
hemisférica
com curtas
escamas
imbricadas
mais ou menos aplicadas e
tomentosas
que
cobre menos de metade do
fruto; geralmente
possui
pedúnculo
.As
bolotas ou glandes amadurecem
no Outono (Outubro-Novembro) e
perdem rapidamente a
capacidade de
germinar.
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GOMOS:
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Globulosos
e pequenos. Jovens raminhos
felpudos.
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CASCA:
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Esta é
lisa de cor acizentada quando
jovem passa a ser parda ou
castanho-enegrecido com a
idade e gretada ao comprido em
pequenas placas.
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ECOLOGIA:
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É
chamada
uma "árvore de plena luz",
intolerante ao ensombramento
(
heliófila
)
.Rústica e
resistente, embora
seja sensível ao
frio,
tolera
os Verões secos e a baixa
pluviosidade, bem como
altitudes elevadas, até 1500
m.
É
indiferente ao tipo de solo
incluindo os esqueléticos.
Podem ser solos pobres
em
húmus
, com
humidade média ou
seca.
Frutifica
a partir
dos 8-10 anos.
Renova
bem pelo cepo e pimpolha
facilmente.
Vive
cerca de 1000
anos.
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DISTRIBUIÇÃO:
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Originária
do sul da Europa, é
espontânea em quase toda a
Bacia
do.Mediterrâneo.
É
comum em
todo o território.
Espontânea
ou cultivada, desde a
Terra-Quente transmontana até
ao
Algarve
tem
maior frequência a sul do Tejo
onde a azinheira adquire
importância de relevo.
No
Alentejo
Interior ocupa extensos
povoamentos
denominados
montados
de
azinho
geralmente
em associação com uma
outra
cultura
ou pastagem. Encontram-se
também em povoamentos mistos
com sobreiro.
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UTILIZAÇÃO:
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Madeira
muito densa e compacta,
deforma-se quando seca;
difícil de
trabalhar
embora
suporte o polimento, daí que
sirva para fabrico de pequenas
peças como
parquets.
A madeira de azinho
possui um alto valor
calorífico, dando excelente
lenha e carvão.
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OBSERVAÇÕES:
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Árvore
quando ornamental dá uma
agradável sombra, e suporta as
podas.
Dentro
da espécie Quercus
ilex, a sub-espécie
rotundifolia é a que
possui bolotas mais doces,
tendo sido utilizadas, noutros
tempos, como alimento humano.
Eram misturadas com trigo e
outros cereais para fazer pão
em anos de escassez, sendo
também assadas como as
castanhas.
Resistente
à poluição
urbana.
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Fazem
parte da mesma
família o
sobreiro, o
carrasco o
carvalho
negral, o
carvalho
português, o
roble...
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No Alentejo os
frutos servem de
alimento a porcos
denominados de
montanheira. São
estes porcos de
cor preta que
produzem o
excelente presunto
"o de
pata-negra".
A
medicina popular
atribui aos frutos
da azinheira
propriedades
curativas para
diarreias e
desinterias.
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