Está na :  Início Arborium  Ficha Amieiro

 

 

 

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  NAVEGAÇÃO

 

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  OUTROS NOMES:

  Alno, amieiro

 

GERAL:

 

Árvore com tronco erecto de porte mediano que pode atingir 30 m de altura, casca cinzento-pardo, se isolada tem forma cónica com o cimo agudo enquanto jovem, pernadas tortuosas com ramificações delgadas e raminhos angulosos e glabros, a sua copa pouco densa, passa a ser arredondada e irregular com a idade.

Glutinoso, porque possui as folhas quando novas e os gomos viscosos.

FOLHAS:

Caducas, simples, pecioladas, verde-escuro brilhante na página superior e verde mais claro na página inferior, têm a base em cunha e o vértice do limbo chanfrado, são ligeiramente orbiculares   com 4 a 10 cm de comprimento, 7,5 cm de largura e 5 a 8 pares de nervuras laterais; as margens são duplamente dentadas ou, crevadas com longos pêlos amarelos nas axilas das nervuras.

FLORES:

Formadas desde o Outono, surgem antes das folhas. Masculinas, em amentilhos cilíndricos, pedunculados, monóicos, pendentes, de 10 cm, de cor púrpura até ao Inverno; verdes na Primavera  em grupos de 2-3; as femininas, ovóides, agrupados em pequenas inflorescências pendenculadas, de cor vermelho-púrpura quando jovens, tornando-se verdes. Ambas coexistem no mesmo pé e florescem entre Fevereiro e Março, antes da folheatura ou folheação que ocorre entre Abril e Maio.

FRUTOS:

Pequenos cones globosos com pedúnculo vermelho, de 1 a 2 cm de comprimento, primeiro verdes e depois castanho-escuros; contêm 2 pequenas sementes na base de cada escama: sâmaras com uma asa estreita que se dispersam no Outono.

Frutificação regular e abundante.

GOMOS:

Ovóides, muito viscoso, castanho-violáceo, glabros, peciolados,  com uma escama recobrindo as outras.

 

 

CASCA:

Ritidoma liso e lustroso cinzento-escuro durante os primeros 20-30 anos, passa a ser acastanhado-enegrecido, primeiro com o aspecto escamado e depois gretado (longitudinais), mas sem descasque.

ECOLOGIA:

É chamada uma "árvore de plena luz", sendo um dos pricipais constituintes dos bosques ripícolas; exige solo rico em humidade de preferência ácido, pobre em calcáreo e de textura médio-compacta .

Tem por habitat as zonas temperadas da Europa, bosques húmidos, margens de cursos de água, planícies e baixas montanhas até 1200 m de altitude.

Crescimento rápido, mas fraca longevidade, raramente ultrapassa os 120 anos, resistente ao frio.

Propaga-se por semente, por estaca ou por mergulhia, também rebenta bem pela touça.

DISTRIBUIÇÃO:

É originária da Europa, Oeste da Ásia e Norte de África; espontânea em Portugal.

 

UTILIZAÇÃO:

Espécie quase sempre cultivada em talhadia  . Produz madeira de cor clara e homogénea, que sob a acção do ar, após o corte, pode tender para o vermelho. Muito apreciada no fabrico de pequenas peças, brinquedos, construção naval e mais...

OBSERVAÇÕES:

O Amieiro é uma espécie bastante ornamental, embora comum nas margens dos cursos de água, e nos terrenos húmidos ou pantanosos, deveria ser usado na arborização de terrenos encharcados e na constituição de sebes, pois aceita bem podas de conformação.

Por outro lado, as suas raízes impedem a erosão das margens dos cursos de água, comportam-se como barreiras naturais, evitando a construção de muros, além de abrigarem uma fauna inúmera e necessária ao equilíbrio ecológico destes meios

Resistente à poluição urbana

 

 

 

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arb_plante_058_1.gif Fazem parte da mesma família das BETULACEAS, para além dos amieiros, as bétulas, as carpas e as avelaneiras.

  Todas estas espécies necessitam humidade regular do solo.

 

 

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A s raízes do amieiro têm a característica de apresentar   nódulos   de bactérias fixadoras de azoto atmosférico, que fornecem à árvore este nutriente em forma de nitratos; a planta, por sua vez, satisfaz as necessidades em matéria orgânica das bactérias

 

 

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