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OUTROS
NOMES:
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Aveleira,
Avelaneira, Avelãzeira,
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GERAL:
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Arbusto alto
ou pequena árvore caducifólia atingindo 8 m de altura, com numerosos
troncos rectos desde a base, formando uma copa pouco densa e irregular, raminhos
com pêlos avermelhados.
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FOLHAS:
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Alternas com 5
a 10 cm de comprimento, duplamente dentadas, com até 8 pares de nervuras quase
direitas, de suborbiculares
a amplamente ovadas, cuspidadas,
curtamente pecioladas, pubescentes
em jovens, perdendo progressivamente o indumento principalmente na página
sup
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FLORES:
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Espécie monóica
com floração de Janeiro a Março, ambas as flores encontram-se nos mesmos ramos;
as masculinas verde-claras estão dispostas em amentos pendentes e quase sésseis
com 1 a 3 cm de comprimento, as
femininas agrupadas numa gema escamosa verde, de onde sobressaem os 7 a 9 estiletes vermelhos.
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FRUTOS:
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Aquénios que atingem
a maturação em Setembro; ovóides ou globosas, cada avelã está envolvida por um invólucro
foliáceo constituído por brácteas e bractéolas, soldadas e peludas que
quase ocultam os frutos; verde-claros primeiro e castanhos na maturação, as
avelãs estão dispostas de 1 a 5 na extremidade de um pedúnculo comum..
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GOMOS:
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Alternos,
globulosos castanho-esverdeados com escamas lisas e glabras.
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CASCA:
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O ritidoma é
liso um tanto brilhante com lentículas castanho-claras,
pardo-avermelhado em jovem, torna-se depois cinzento, ligeiramente gretado horizontalmente;
os raminhos, sinuosos, pouco tomentosos, são avermelhados
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ECOLOGIA:
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Arvore de meia
luz, tem por habitat as zonas temperadas da Europa, bosques húmidos e sombrios,
margens de cursos de água, planícies e montanhas até 1500-1800 m de altitude e mais;
grande resistência ao frio.
Possui um enraízamento superficial, sensível à seca,
adapta-se bem a diversos tipos de solos, desde que sejam frescos e ricos em
nutrientes, necessita de húmidade atmosférica.
Propaga-se por semente e rebenta bem pela touça, mas
fraca longevidade, pois raramente ultrapassa os 50 anos.
Frutificação a partir dos 8, 10 anos, mas só após os 15
anos o faz regularmente.
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DISTRIBUIÇÃO:
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Espécie espontânea
em quase toda a Europa, chegando à Ásia Menor e ao Cáucaso
Frequente em todas as montanhas do norte de Portugal,
raramente se encontra a sul do Tejo, excepto bosques rípicolas.
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UTILIZAÇÃO:
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A avelaneira é cultivada pelo fruto. Algumas variedades
seleccionadas cultivadas hoje em dia surgiram no século passado.
Em Portugal,
as aveleiras são geralmente cultivadas isoladamente no sub-bosque de carvalhais
das zonas mais húmidas, particularmente importante no distrito de Viseu.
A madeira é bastante dura e medianamente pesada. Devido
ao pequeno diâmetro dos caules, tem poucas aplicações, fabrica-se cabos de
ferramentas e bengalas, ou produz-se carvão usado em Belas Artes, quanto às
suas raízes com veios, estas são utilizadas em trabalhos de embutido
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OBSERVAÇÕES:
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De notar
que as aveleiras silvestres, dão avelãs mais pequenas e em menor quantidade que
as cultivadas, mas são mais saborosas.
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Existem
15 espécies de aveleira (Corylus) no hemisfério Norte. Quatro delas são
árvores, como a (Corylus colurna),cujo nome é
aveleira do levante ou de constantinopla, possui um belo porte cónico, podendo
atingir 15 m de altura.
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